Alô, amigos!

Edição #61 do Ainda Sem Nome no ar no começo desta primaveira desértica de São Paulo (e acho que de Belo Horizonte também)!

Primeiro, nossos agradecimentos aos comentaristas da edição passada: Renato, Joubert, Narcélio Filho e Eduardo Elias, o Camponez.

Nesse episódio falamos sobre 1) a ousadia da TPM ao pedir nudes para seus leitores, 2) a campanha nova da General Electric e sobre colocar as coisas (e as empresas) em perspectiva.

Finalmente, dedicamos um tempo para falar da briga entre Apple/Facebook/Google e a questão da centralização da distribuição de conteúdo. É um contraponto do que abordamos no Ainda Sem Nome #59. Essa pauta veio de um ponto levantado na newsletter #63 do Farol Jornalismo.

Referências dessa postagem:

https://www.facebook.com/revistatpm/photos/a.425711044259.196413.87453954259/10153717144959260/?type=3&pnref=story

http://www.adweek.com/agencyspy/ge-and-bbdo-know-exactly-whats-the-matter-with-owen/92849

http://twister.net.co/

http://www.theverge.com/2015/9/17/9338963/welcome-to-hell-apple-vs-google-vs-facebook-and-the-slow-death-of-the-web

https://reported.ly/
http://fortune.com/2015/09/17/ad-blocking-ethics/

http://www.forbes.com/sites/roberthof/2015/09/09/mediums-evan-williams-to-publishers-your-website-is-toast/

http://www1.folha.uol.com.br/tec/2015/09/1683731-apos-6-anos-preso-por-causa-de-blog-iraniano-ve-web-refem-do-facebook.shtml?cmpid=compfb

O que acharam deste episódio? Deixem seus comentários abaixo!

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6 comments on “Ainda Sem Nome #61 – Centralização, TPM e as coisas em perspectiva

  1. Sobre a dificuldade em usar soluções descentralizadas:

    Só precisa de incentivo ao uso. Como o Caio comentou, realmente hj em dia as ferramentas centralizadas cumprem o papel satisfatoriamente. No dia que isso não for verdade, haverá incentivo, tanto do lado de quem quer usar, para se esforçar um pouco mais para aprender e do lado de quem saber codificar, para tornar menos complicado.

    Sobre as ideias libertárias:

    Eu tendo a torcer o nariz para frases do tipo “se liberar só vai mais concentrar ainda mais”. Acho que o tema é bem mais complexo (como foi dito), mas em regra geral, quanto mais liberal, menos concentrado a coisa tende. (desculpe se não colei a frase literal… pelo menos espero não ter perdido a ideia)

    Quem sabe se tocarem nesse assunto com mais profundidade eu gaste mais tempo nesses meus “2 centavos”. 🙂

    Sobre os seus conteúdos sendo utilizados:

    Eu vejo como a tal faca de “dois legumes”. Se vai expor suas informações, elas serão usadas. Não tem jeito. O máximo que poderia ser feito é tentar restringir que as informações só sejam usadas por certas peers usando criptografia… mas no geral. Se está na internet já “elvis”!

    Sobre o Facebook:

    Porque o Caio voltou pro Facebook e abandonou o G+? Foi muito remar contra a maré?

    Vejo que apesar de ter voltado as críticas continuam ferrenhas…

    Sobre o RSS:

    Eu tenho estado feliz com o feedly. Pode ser que eu seja pouco exigente…

    • O Caio voltou pro facebook pelo mesmo motivo que a maioria das pessoas está lá: a maioria das pessoas está lá.

      Também acho que a usabilidade dos sistemas descentralizados ainda é péssima (por serem muito novos) e a adoção é fraca porque realmente as pessoas não dão valor à essa liberdade. E também pelo mesmo motivo anterior: o grosso do conteúdo não está lá.

  2. Olá AindaSemNomes!

    Já passei pela experiência de entrevistas de emprego nas quais os lugares eram basicamente assim: um ambiente bem legal, com vídeos games, mesinhas de jogos e tudo descontraído (que não sei exatamente por qual motivo nenhum funcionaria usava e sempre me pareceu que na real ninguém podia usar). Sinceramente isso sempre me assustou. E normalmente vinha seguido de entrevistas onde a equipe deixava bem claro que queria uma mão-de-obra-barata para o estagio. Isso acaba sendo uma forma de forçar a imagem de “uma empresa legal que é mais ou menos uma Startup”.

    Também já trabalhei em uma Startup onde os funcionários tinham direito a 15 min livres no meio do expediente. Sinceramente isso é uma burrice sem tamanho, pois varias vezes eu deixava de render mais por não ter feito uma pausa de 10min no momento que seria melhor para mim.
    Mesmos dizendo isso eu não acho que lugar de trabalho deva ser exatamente “legalzinho”. Mas acredito que um meio termo entre ‘sentar a bunda na cadeira’ e ‘levantar para dar um refresh na mente’ seja a forma mais adaptável e lucrativa para todos. Dito isso tenho a impressão de que as grandes marcas/empresas estão percebendo em um mercado com mais oportunidades ser flexível mantem o funcionário por mais tempo.

    Uma coisa que me assusta bastante é o fato de hoje o uso de Facebook ser praticamente automático/obrigatório. Você é basicamente forçado a criar um perfil se não você deixa de receber certos conteúdos. A rede já vem instalada em praticamente todos os celulares que se pode comprar. E o que mais me impressiona é conhecer uma quantidade razoável de pessoas eu foram forçados a criar um perfil no facebook ao entrar na faculdade para não perderem certos conteúdos.

    Quanto ao impasse site VS pagina no FB: acredito que as empresas estão comprando o facebook como uma solução fácil e barata de comunicação. O que não é verdade e para muitas empresas resulta em desperdício de recursos. É bem comum, quando estou conversando com possíveis clientes, que eles deem mais valor a uma pagina do que para um site próprio. E assim se cria uma dependência do Facebook (pois ter uma pagina significa ter que criar conteúdo para ela com alguma regularidade) quando um site de WordPress resolveria muito bem o problema.

    E já no fim dos meus 2 cents, quero dizer que no HQ do The Walking o mundo e os personagens são mais foda.

Ainda Sem Nome © 2015