Desta vez, mais cedo na semana. Agradeçam aos meus afazeres 🙂
Abaixo, os links para guiarem a sua audição:
Interaction South America
http://www.interaction-southamerica.org/2011
O líder romeno que foi assassinado na revolução de 1989
http://en.wikipedia.org/wiki/Romanian_Revolution_of_1989
Execução do líder líbio em jornais, portais e revistas
http://veja.abril.com.br/tag/muamar-kadafi
http://portuguese.christianpost.com/noticias/20111021/kadafi-morto-ultimos-momentos-video/
Lésbica de mentirinha
http://jornaldapukka.wordpress.com/2011/06/13/blogueira-lesbica-siria-era-na-verdade-americano-barbudo/
Trogloditas jogam bebidas, abusam e quebram o braço de moças na noite http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2011/10/meu-caso-virou-minha-causa-diz-rhanna.html
http://www.facebook.com/notes/danielle-fernandes/viol%C3%AAncia-contra-a-mulher-no-major-lock/249685908411932
O perfil do Major Lock
http://www.facebook.com/profile.php?id=1425861837
Não se esqueça de comentar com as suas impressões sobre o que ouviu no podcast!
Por fim, mas não menos importante, os créditos!
A trilha veio daqui: Free Royalty Free Music by DanoSongs.com
Segundo seu perfil no facebook, esse tal de Major Lock é homem, solteiro, torce para o Atlético e tem quase 5000 amigos! `:^)
Vocês citaram no finalzinho o lance do Google + ser por enquanto uma ferramenta só para pessoas físicas, mas parece que isso já está mudando, vão abrir espaços para empresas e seres adeptos aos “pseudônimos” e pelo que parece, num futuro não muito distante (http://allthingsd.com/20111019/google-will-allow-pseudonyms-support-google-apps-users-launch-platform-when-soon/). Se sobrar um espacinho no tempo do próximo podcast gostaria de uma opinião de vocês sobre isso, principalmente a do Caio, que éuma pessoa que já vi ao vivo defendendo fielmente o Google + principalmente pelo fato de só existirem pessoas “reais” ali na rede.
E Caio… tome cuidado, pois morando perto de todas as baladas, perigoso os amigos bombados da boate ficarem zangados e te acharem algum domingo quando tiver indo comprar pão e eles voltando da balada….
HAHAHAHA zuera!
Como sempre, tão de parabéns ae! O podcast continua foda!
Importante a discussão surgida a partir do que houve com o Gaddafi, na mídia nacional. Falo porque eu sinto que, de uma maneira meio… ‘360’, nós somos muito assediados com a mensagem de que o ‘mundo árabe’ é populado por pessoas incapazes de gerir os relacionamentos entre eles próprios, e que a relação deles com a nossa “liberdade” é um tanto quanto inviável.
Depois de tanto absorver esse tipo de mensagem, eu percebo que o estigma geral construído por aqui define o árabe como um ser humano estúpido, que suicída por causas libidinosas (como se o tesão fosse na alma, e não no pênis), que desrespeita suas mulheres, que expôe seus familiares, ou seja… uma derivação bem infeliz de homo sapiens.
Eu já cansei de ver esse tipo de material, como vocês disseram, nos jornais e na tv. Mas também já cansei de ver esse estereótipo em filmes, em games (em exemplos abundantes)… e é bem como o Felipe falou no caso dos vídeos de degolação de antigamente: é criança sendo treinada pra se explodir, é pai fazendo camisa de força “bomba” no filho, até vovó bomba explodindo a casa cheia de netinhos eu já vi. É tudo muito absurdo, rs.
E em várias abordagens diferentes, desde estas mais escrotas até as mais leves, se vê em todo lugar a sugestão de que os árabes precisam de uma lição, de um corretivo, e junto vêm aquela conclusão ‘quase pronta’ (que nós da comunicação bem sabemos construir) de que eis um problema que só a ‘democracia’ e a ‘liberdade’ será capaz de dissolver.
A última vez que eu vi isso, e horrorizei, foi no gabarito da prova do Enem, esta mesmo de 2011. Uma questão que supostamente “testou” a inteligência e a capacidade lógica da nossa promissora juventude. 🙂 O texto adaptado na questão, ‘A epidemia da Liberdade’, “jornalístico”, construía raciocínios na base de frases de efeito… do tipo: ‘jovens árabes jovens incubam vírus sedentos por modernidade e democracia’; ‘o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos’, etc. E logo anexa, a idéia de que o Facebook e o Twitter são agentes libertários naquelas fronteiras, rs. (quem acertou a questão e aceitou a história dos “vírus sedentos” certamente concluiu com facilidade, presumo, de que a mídia social foi grande “responsável” no caso, rs).
Enfim, o que eu quis dizer foi sobre a sensação que eu tenho de que as pessoas hoje com 18 anos vão crescer COMPLETAMENTE seguras de que o maior bem a se fazer para um árabe é ir lá e destruir sangrentamente o governo que o oprime. O que ocorreu no caso Gaddafi foi muito louco mesmo, e como o Caio Cesar disse, ainda bem que temos espaço pra debater isso… porque se depender dos espaços do Facebook (engajadíssimos, a propósito) acho que a gente vai ter degolar mais bocado de verme por lá.
Khadaffi
Khadaffi?
http://en.wikipedia.org/wiki/Muammar_Gaddafi
Sempre achei que era Khadaffi eu e mais uns mil
🙂 Eu também não tenho certeza. Já vi escrito de umas 5 formas diferentes, rs.
Segundo a “mídia” existem 112 formas diferentes.