Episódio número 14! – Gravado antecipadamente no dia 12/12. Acho que esta semana você terá overdose de Ainda Sem Nome 🙂

O que foi discutido:

Pauta 01 – O novo twitter – 5:55
http://www.twitter.com
http://www.cotweet.com
http://www.seesmic.com
http://www.tweetdeck.com
http://www.twit.tv

Pauta 02 – Segunda tela (sugestão do Herbert Rafael 3bits) – 16:38
http://www.tiagodoria.ig.com.br/tag/segunda-tela/
http://appadvice.com/appguides/show/tv-listings-apps
http://storefront.nascar.com/trackpass
http://www.formula1.com/live_timing/
http://www.itatiaia.com.br
http://getglue.com/
http://www.boxee.tv/
http://www.sky.com.br/INSTITUCIONAL/SONASKY/APLICATIVOSDEFAULT.ASPX
http://desciclopedia.ws/wiki/Homem_Chav%C3%A3o

Pauta 03 – O valor de um hotsite – 35:00
http://www.bonks.com.br/b2/2005/09/12/novo-idea/
http://www.motivosunimed.com.br/fiquetranquilo/#

Minutagem: Joubert Maia.

A trilha sonora, como não poderia deixar de ser, veio daqui: Free Royalty Free Music by DanoSongs.com

 

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28 comments on “Ainda Sem Nome #14

  1. Conclui que o valor de um hot site pode ser muito alto e dificilmente valer a pena…(parecido com uma aposta, tudo ou nada). Por falar em Unimed também tem este aqui, é preciso um pouco de paciência para “descobrir a idade interior” mas não achei ruim… pena que o link para publicar no facebook e twitter (que ajudaria na divulgação) não funcionaram comigo. http://www.idadeinterior.com.br/

    • Joyce, também acho que paga-se muito caro pelos chamados hotsites. No programa deu pra ver o que penso deles, né?

  2. Oi pessoal, estou aos poucos acompanhando o podcast. Tá ficando muito legal esse negócio!

    Vou comentar um bocado aqui porque são 3 assuntos que adoro comentar, desculpem se ficar muito grande e tal…rs

    Mas então… o “novo novo Twitter”. No geral, eu gostei. Como comentado pelo Cabeça, no início essa coisa de deixar a timeline na coluna da direita e as informações gerais na coluna da esquerda gera um certo “desconforto”, mas foi uma saída interessante para que passasse a funcionar melhor o menu de opções do lado esquerdo (apesar de estar muito pouco visível na minha opinião… será que todo mundo vê de cara que há opção de ver “menções” e “interações” na área “@ Conectar”?). Mas eu fico curioso de saber se o novo twitter agrada quem tem muitos seguidores e replys a rodo. Será que a pessoa dá conta de interagir rápido como nas múltiplas telas do Tweetdeck, por exemplo?

    Sobre a segunda tela e a TV digital no Brasil, é engraçado, eu vivo brigando com minha enteada de 9 anos para ela parar de ver TV enquanto mexe no computador (meu fraco argumento é : “tá gastando energia atoa”). Mas o que ela faz é o que a gente faz mesmo e é a tendência dos dias de hoje: ela fica conversando com a amiguinha na webcam discutindo sobre o iCarly que está passando na TV, mesmo que ela não veja nem 10% do seriado enquanto conversa no PC. Quem não percebeu essa tendência foram o pessoal que implantou a TV digital no Brasil né… a falta de interatividade é dureza mesmo. Não sei se lembram mas, na época da implantação da TV digital no Brasil, esse “corte” na interatividade foi desculpa para que os tais decodificadores de TV digital ficassem mais baratos. Obviamente isso não aconteceu e, pôxa, será que eles não perceberam que a interatividade seria um atrativo para que as pessoas comprassem o decodificador? Fora que algumas emissoras e as próprias agências que veiculam comerciais na TV não acordaram pro formato ainda (preferem divulgar comerciais em um pequeno retângulo centralizado na tela do que no formato HD).

    E finalmente, hotsites… também sou da opinião do Caio. Acho ainda que um hotsite é um alerta de que o site do cliente está arquitetado de forma incorreta. Hotsite is the new mapa do site…heheh

    Abraços!

    • Luiz, eu também achei este lance de “conectar” meio distante do real significado das coisas. Acho que não somos os únicos. Tem gente graúda em UxD que pensa da mesma maneira que a gente. Acho que o povo do Twitter está testando a coisa. Vamos ver no que dá… Com relação a segunda tela, muito bacana o seu relato. Este tipo de experiência está fazendo as pessoas que trabalham com TV repensarem a coisa. Isso eu ouvi do Boni em uma recente entrevista sobre seu livro. Sobre os sites quentes, concordamos, pois 🙂

  3. Pauta 1 – 5:55
    Pauta 2 – 16:38
    Pauta 3 – 35:00

  4. Quando meu nome é citado por pessoas de fino trato como vocês fico com a obrigação de responder. Foda 🙂

    1.
    Bem, sobre o novo twitter vou me abster. Como o Caio, também não sou muito fã da ferramenta e ainda não fui abençoado pela nova interface. Uso o twitter basicamente pelo tweetdeck no Iphone.

    2.
    Gosto muito dessa ideia de segunda tela. Acho que ela é a convergência de dois temas importantes: o exercício (cada vez mais intuitivo) da multitarefa por parte dos usuários e a potencialidade do conteúdo relacional. Recentemente assisti o Barcelona X Santos utilizando o Viber para comentar com alguns amigos os lances (na verdade fazendo piada 🙂 ). Alguns programas de televisão tem um imenso potencial coletivo: jogos de futebol, BBB, séries, etc. e as empresas estão a todo momento procurando criar novos conteúdos relacionados a esses programas, principalmente nos sites das emissoras. Sinto falta de algo mais direto, de discussão no “calor” da hora. E para isso imagino que uma boa interface no celular e no tablet tem um papel determinante. Se isso não for feito as outras ferramentas se apropriarão dessa necessidade, sendo o twitter o principal. Assisti o Rock In Rio (no meu sofá) e lendo algumas pessoas (pelo twiiter) que acho relevante na música. Os comentários, de mão dupla, potencializaram absurdamente a minha recepção daquele conteúdo.
    O Carlos Frederico, prof. da UFV, tem um artigo sobre isso: um estudo de caso do uso do twitter em alguns eventos ao vivo. Vou pedir a ele para entrar aqui e postar o link do pdf, caso esteja disponível.
    O Tiago Dória dá alguns exemplos interessantes sobre a Disney. Um blu-ray do Tron que, sincado com o app do ipad, mostra DURANTE o filme o making of de uma animação de personagem ou imagens da primeira versão do filme.
    Concordo plenamente com o Caio (e amigos, isso é bem raro) quando ele diz que esse conceito de segunda tela pode facilmente atropelar a utópica interatividade nativa da TV digital.
    Enfim (ops…), se as pessoas estão cada vez mais aptas a visualizarem conteúdo em interfaces multitarefas (quantas abas estão abertas em seu navegador nesse momento?) e já está mais que comprovado que apenas um suporte não sustenta mais um usuário, por que não juntar as duas pontas?

    3.
    Discordo completamente do Caio e da metade (que concorda com o Caio) do Cabeça. Talvez estejamos discutindo semântica: o que vocês definiram como hotsite não é o que entendo como. A ideia do hotsite tem que estar relacionada a perenidade da ação. Muitas ações publicitárias são de curto prazo. E muito desse conteúdo não tem sentido nenhum permanecer no site principal após a ação. nada é mais ridículo do que entrar no site e ver uma aba “HOTSITES”, onde o usuário pode ver os antigos. O hotsite tem que ter hora e data pra morrer, tendo como base o alinhamento com a campanha e as métricas de resultado desejado.
    O pensamento publicitário não é funcional. Eles pensam sim em reforço de marca. E não estão errados. Acho que o que foi discutido no podcast tem mais a ver com estratégias e campanhas ruins, e não ao “suporte” hotsite.
    Um bom exemplo: o doepalavras.com.br foi pensado como um hotsite. Era uma campanha do Hospital Mário Penna para apoio aos pacientes. Se o projeto tivesse durado apenas 1 ano (vai entrar no terceiro agora) ele seria mais que relevante em todas as métricas pensadas. E é um hotsite. Ele não morreu porque vimos que ele tinha um potencial para virar uma plataforma. Hoje ele está disponível para qualquer hospital utilizá-lo em inglês, espanhol e português. Mas digo mais uma vez: ele se encaixaria no que penso que seria um hotsite (não é mais).
    Quanto ao hotsite Unimed: ele está totalmente alinhado com a estratégia de comunicação do cliente, criada pela agência. Vocês podem discutir se a ideia é ruim e se a estratégia é furada. Mas a “culpa” não é do hotsite criado. Ele é consequência disso tudo. Além disso, não é razoável ter como parâmetros a visualização de likes/sharing de um site para analisar se ele obteve sucesso. Isso tenho certeza que vocês concordam. É preciso ler o case (nele deve estar o objetivo real da peça) e analisar todas as outras métricas.
    Imagino que 90% dos atuais hotsites podem sim fazer parte de um espaço mais constante no site principal do cliente. Mas reforço: o problema não é o hotsite em si, mas o uso dele (o mesmo com o flash, né?).
    Hoje penso que a comunicação precisa caminhar para o desenvolvimento de projetos (alinhados a uma estratégia global de comunicação), e não mais campanhas. É muito mais difícil, porque envolve conhecimentos bem distintos do atual estágio da comunicação. Aí sim o hotsite pode morrer, caso ele seja usado apenas como extensão online de uma campanha.

    • Herbert, muito legais as colocações sobre a segunda tela. Valeu por sugerir a pauta. Fiquei curioso para ver o resultado do estudo do Carlos. Com relação a questão dos hotsites, acho que no fundo, concordamos – apesar de parecer que discordamos pela sua fala. O que ocorre é que o pessoal que tem feito estes tipos de sites está pensando com uma cabeça de offline. Dá para fazer muita coisa diferente dentro de um site maior sem gerar dispersão, confusão na cabeça do usuário (quantos sites a unimedbh tem mesmo?) e aglutinando um conteúdo bem bacana oriundo de iniciativas sociais. Só que eu acho que o pessoal encara como um desafio mais fácil de vencer construir um site especial para um assunto especial. Não sei se é o caso. Sua argumentação final é a mesma que eu uso: o hotsite pode (e deve) morrer pois ele é – via de regra – usado com este propósito (extensão de algo offline). Enfim (:-)), não sei se deu para me fazer entender…

  5. E pra terminar, uma empresa que utiliza muito bem hotsites: http://www.camper.com/es

  6. Caríssimos Caio e Cabeça,

    Depois da intimação nominal, me senti na obrigação de comparecer aqui para interagir com vocês. Como já havia comentado pessoalmente com o Cabeça, parabéns pela disciplina na publicação semanal. Considero deveras relevante a intenção de promover o debate sobre as principais questões que nos deparamos no mercado de comunicação digital. Ainda estou me reacostumando com o radicalismo do nobre Caio, mas ao mesmo tempo sei da importância desse personagem polêmico para que a pauta possa instigar a nossa participação.

    Sobre o último episódio, “A Revolta de CC contra os HotSites Perversos”, acredito que ficou no ar uma boa oportunidade para vocês futuramente aprofundarem a pauta sobre ROI dos projetos de comunicação. E eu falo de comunicação mesmo, não apenas digital, já que seria injusto malhar um hot site se ele está alinhado com um conceito em que foram investidos milhares de reais em outros pontos de contato com o público. É complexo e acredito que na maioria das vezes a experiência digital seja o primo pobre de uma estratégia mais robusta, concordam?

    Continuarei ligado em vocês. E aguardo um convite para um bate-papo, seja online ou off-line. 🙂

    Abraço,
    Waltinho

    • Waltinho, bacana você por aqui! Legal a sua abordagem sobre ROI. Acho que é uma discussão válida. No entanto, não sei se agências e clientes vão querer abrir estes dados. Em minha opinião, baseada na percepção de alguns anos de experiência com projetos digitais, é a de que o retorno não paga o investimento num hotsite. Sobre o bate-papo, o convite está feito!

  7. Grande Caio e Cabeça, estou sumido dos comentários, mas acompanho todos. E sempre quero comentar e me falta tempo pra organizar tudo que quero falar.

    Caio, você é uma pessoa que eu gosto de ouvir, mas o principal motivo pelo qual eu gosto de te ouvir é pelo fato de eu não concordar com a maneira com a qual você coloca algumas questões. E eu acho importante ouvir pessoas que são contrárias ao que pensamos, porque assim a gente pode olhar por um outro ângulo e ter a chance de avaliar a possibilidade de uma mudança. Nesta edição 14 você comenta que as pessoas acham que você não gosta das agências e tal… Continuo achando que falta mais conhecimento da vivência em uma agência digital. Você muitas vezes tem até razão, mas costuma perde-la quando cita exemplos sem o conhecimento do dia-a-dia no atendimento a uma conta.

    Sobre o assunto hotsite, este quero escrever algumas palavras. Concordo com o Herbert e discordo completamente das suas opiniões. Concordo apenas com uma delas – aquela ação para a Unimed realmente é completamente sem necessidade e sem propósito. No entanto, dizer que hotsite só serve para a empresa ganhar dinheiro não é correta nem aqui nem daqui a 100 anos.

    Vou pontuar aqui alguns dos fatores para isso:
    1. Vários cliente exigem a criação de hotsites – em algumas concorrências isso vem descrito no escopo do projeto. E eu poderia dizer que não é correto, e faço isso com frequência. E perdi a conta das vezes que o cliente me ouviu, e no segundo seguinte disse exatamente o contrário. Existem momentos que precisamos dizer não, e existem momento em que precisamos recuar. E saber fazer isto é o que diferencia uma empresa que está a anos no mercado daquela que abriu e fechou em menos de 5 anos.
    2. Tem uma campanha atrelada a um momento específico, por exemplo os jogos olímpicos – então uma campanha vai ser criada e vai explorar o tema. E esta campanha vai durar o tempo que durar os jogos.

    Perguntas:
    – Justifica eu criar uma área nova dentro do site do cliente para tratar deste assunto? Muitas vezes o layout precisa ser mais diferenciado, e muitas vezes o próprio sistema, ou mesmo o layout do site do cliente não permite grandes modificações ou mesmo adaptações gráficas.
    – Justifica esta ação ficar online depois de passado os jogos? Não muito…
    – Digamos que seja uma promoção, ela aconteceu e o resultado foi dado, a promoção terminou. Acha que seria interessante ainda manter a promoção no ar? Acho que não… Mesmo que ela estivesse dentro do ambiente do site do cliente, não acho que seria a melhor maneira de trabalhar. Então talvez o uso de um hotsite, ou o nome mais adequado usado em cannes – MINISITE, algo que fique fora do ambiente do cliente e possa sair do ar sem interferir no projeto.
    – Então porque criar uma promoção que vai sair do ar em algumas semanas? Mas pensando assim, talvez o cliente não devesse fazer algo que tivesse mais relação com a marca, com a identidade e etc… no entanto, o cliente queria uma ação que trabalhasse um assunto do momento, aproveitando a procura natural sobre o tema. E que tivesse início, meio e fim. E tinha um objetivo muito claro pra esta ação, com uma expectativa X de retorno.

    Eu acho que existem momentos para se criar coisas mais duradouras… mas tem situações que um hotsite é uma boa saída sim. E existem inúmeros motivos que passam bem distantes da necessidade das agências lucrarem com os clientes e não entregarem nenhum resultado.

    Acho que pra afirmar algo deste tipo, no mínimo, precisaria de um conhecimento mais próximo da realidade de uma agência digital.

    Concordo que em muitas situações existem outras possibilidades mais interessantes e concordo que muitos hotsites não tem nenhum propósito, mas, assim como o flash, o problema não está na ferramenta, e sim em quem faz um péssimo uso dela.

    A conversa é boa e interessante… suas colocações são interessantes na grande maioria das vezes, mas falta um pouco de conhecimento da realidade atual das agências digitais.

    Os clientes na grande maioria são coordenados por pessoas que vieram de um outro tempo, então é um tanto quanto complicado explicar alguns conceitos mais recentes.

    Já ví clientes que em pesquisa, detectam mais retorno do que é feito na internet e o pior resultado com a mídia impressa, e ainda assim a maior parte do investimento dele ainda é para a mídia impressa. E mesmo estando em uma pesquisa que prove isso, ele ainda investe mais na impressa porque é algo que ele domina e conhece. Existem muitos outros motivos que levam as pessoas a escolher por este ou aquela solução, muitas vezes não depende 100% das agências digitais, pois infelizmente elas não são ouvidas com a devida importância.

    Caio, como você diz, quem concorda e quem discorda deveria escrever aqui. Então, estou fazendo a minha contribuição… Existem outros fatores que gostaria de comentar, mas já falei demais… fica pra um próximo comentário.

    • Sim, Alexandre. Acho que o termo “hotsite” foi mal interpretado por muita gente. Por isso concordamos e justificamos seu uso. O ponto-chave é a questão da real necessidade de se manter um conteúdo após sua veiculação. Se não for necessário, o hotsite pode ser importante, e como disse, com “morte” decretada (a partir de alguns parâmetros como tempo de campanha e métricas atingidas). O exemplo dos Jogos Olímpicos se encaixa perfeitamente.

      Mas concordo com o Amarante aí embaixo sobre a ação da Unimed. Podemos discutir se ela é boa ou não, criativa e tecnicamente falando. Quando você diz “sem necessidade e sem propósito” não concordo porque não temos acesso a números (like não é parâmetro) e se a ação se relaciona com algum planejamento da agência/cliente.

      E por último: “E saber fazer isto é o que diferencia uma empresa que está a anos no mercado daquela que abriu e fechou em menos de 5 anos.” Correto. E complemento: o volume de concessões determina o quanto uma empresa é relevante para o mercado. Toda vez que temos que fazer alguma concessão, para algo que não acreditamos (e sim, isso acontece em todo lugar), damos um tiro de chumbinho no pé. Se no fim do mês vemos nosso pé todo chamuscado, temos que repensar se estamos com os clientes certos ou/e se a sua visão do negócio está equivocada.

      Mas isso é praticamente um tema para outro podcast ou para um Quinta Digital. 🙂

      • Felipe Dec 22, 2011

        Tô achando isso vai ser tema pra um Hangout, só pra começo de conversa. 🙂

      • Respondendo a resposta do Herbert que respondeu a resposta do Alexandre, acho que estamos falando a mesma coisa, mas de um jeito diferente. O exemplo da Unimed foi apenas para ilustrar a coisa. Em minha opinião, a ação é fraca, mas ela não é o centro da questão.

    • Alexandre, acho que discordar de alguém é importante pois fomenta do debate. E é com o debate que aprendemos. Sobre conhecer a rotina de agência, falo com base naquilo que já vivi, quando era funcionário de uma agência. Claro que se passaram alguns anos, mas desde que me desliguei deste mundo de agências e passei a me dedicar exclusivamente às atividades docentes passei a acompanhar (com certa distância, claro) o que ocorre em uma agência. Obvio que não se compara com a vivência do dia-a-dia, mas também não sou um alienígena… Sei que existem momentos distintos na relação com clientes. Mas acho que tudo pode ser conversado. Acredito (talvez com certa ingenuidade) que dá para convencer um cliente de que uma atitude como a de construir um hotsite seja uma furada. Isso vai depender do respaldo da minha agência e da minha opinião e – claro – do quanto o cliente confia em mim e em minha agência. É difícil, mas não é impossível. E concordo que não dá para ganhar todas… Com relação aos argumentos para fazer hotsite que você apresentou, acho que dá para contorná-los com outros tipos de produtos. Como falei pro Herbert, hotsites – a meu ver – são adaptações de algo que funciona no offline (um catálogo, um folder o o que quer que seja) para o ambiente online. Dá para fazer coisas diferentes. respondendo suas perguntas (tentarei), acho que talvez dê para trabalhar momentos específicos num site único (o institucional ou o site principal da empresa), sim. Em tempos de mídias sociais, eu acho que é plenamente viável que o conteúdo fique online depois do evento. Levando em consideração que este conteúdo pode ser gerado pelo usuário, o conteúdo passa a ser do usuário, não da empresa. Esta poderia ser – inclusive – uma base de apoio para a argumentação de que este tipo de iniciativa visa estreitar a relação com o usuário… Imagine uma ação para um shopping em uma data como o dia das crianças. Se você faz um hotsite, o conteúdo some e no ano que vem temos que fazer tudo outra vez (para a agência, é ótimo, pois representa mais $$). Mas e se a gente fizer um histórico da coisa? Ao longo de alguns anos, teremos a vide de algumas crianças intimamente ligada (e documentada) no site do shopping através de fotos, desenhos, ou o que quer que seja que esta criança ou seus pais tenham feito ao longo dos anos nestas ações especiais… E se isso for ligado aos serviços de rede social então, as possibilidades se multiplicam…. Enfim, é um esforço que se faz uma vez e vai sendo agregado ao longo dos anos com mais serviços e funcionalidades. Acho mais bacana do que jogar tudo no lixo e fazer algo novo no ano que vem… Mas enfim (opa!), realmente a conversa é bem interessante (como você ressaltou). Gostaria de poder continuar este assunto contigo pessoalmente. Fica o convite para uma aparição no #ASN.

  8. Caio e Cabeça, vá lá, agora sim um post polêmico para aumentar a audiência do podcast heim?! :o)

    Sobre a segunda tela, eu acho que em muitos casos (e cada vez mais) ela vira a primeira tela e a TV passa a ser a segunda. Estou na expectativa de um App bem foda para as olimpíadas no ano que vem. Produtoras de aplicativos para iPad, fiquem atentas.

    Sobre os hotsites – a polêmica – eu acho que este assunto culmina no tópico q o Waltinho mencionou – ROI de projetos de comunicação. E dai podemos aplicar a discussão não só para hotsites, mas para toda a gama de peças digitais produzidas atualmente (videos para o youtube, páginas no FB, etc…). No caso do hotsite da Unimed eu não entendo número de ‘curtidas’ no Fb como um indicador.

    E parabéns, vcs tem melhorado a cada edição.
    Abs,

    • Oi Bruno! Não imaginava que a coisa iria gerar este tipo de feedback. Estou impressionado com a qualidade das argumentações. Muito bacana a discussão que se fez. Coim relação ao esquema dos apps, acho que é uma estrada longa e cheia de oportunidades. E sobre o ROI, gostaria de ver números. Tenho a opinião de que não devem ser muito bons.

  9. Gostei da intimação para vir comentar! Intimem sempre e contem comigo! 😉

    Vamos lá:
    Pauta 01: Curto e grosso, nunca usei nem a primeira nem a “nova” versão do Twitter. Uso via apps de iPhone desde que abri a conta e acredito que deveriam parar de investir na versão web. Para a Apple chegar a integrar o app ao iOS, mostra o potencial da coisa.

    Pauta 02: Ctrl+c Ctrl+v nos comentários do Herbert. Acrescentando apenas que o ser humano é multi-tarefa e acho o tópico desnecessário. Ele é óbvio demais pra virar discussão.

    Pauta 03: Um Hotsite serve para lançar um produto/serviço, e depois tchau. Quando Warner vai lançar um filme, fazem um Hotsite, e depois o filme deixa de ser novidade e o Hotsite fica largado às moscas. Simples assim.
    Alguém tem que planejar e desenvolver essa ação, e por isso essa pessoa tem que ser remunerada. E o custo é o esforço homem/hora, e cada agência, ação e cliente tem o seu. Muito simples. Também não vejo a necessidade de virar pauta. 😉
    Sobre o Hotsite Unimed, poderíamos analisar infinitas coisas para explicar o chamado “fracasso” e render uma longa discussão, mas será que realmente foi um fracasso porque não teve “Like”? Sei lá, não fiz parte do planejamento e não sei os resultados esperados.
    Como o Caio repetiu várias vezes, ele ACHA que foi assim, que foi assado. Então antes de achar seria importante ouvir o cliente e agência responsável.

    E se realmente o Hotsite for apenas para agência ganhar dinheiro, que seja, já que os sites institucionais não são valorizados como as demais ações de mídia.
    Sei que várias agência atualmente vivem exclusivamente de Hotsites, e quem sou eu pra dizer que isto está errado! Eles estão lá cheio da grana, com ações fantásticas e infinitos resultados, enquanto estamos em BH discutindo se Hotsite serve ou não pra alguma coisa.

    Ao invés de criticar clientes privados e suas ações, deveríamos discutir o que o Governo do Estado e Prefeitura investem em publicidade (on e off) para divulgar resultados ao invés de investir em resultados.
    Será mesmo tão importante pagar caro pra divulgar resultados?
    Fica sugestão de pauta. 😉

    Abs!

    • Amarante, se o conteúdo do podcast não fosse opinião minha, ele não seria o meu podcast, né? 🙂

      Acho que são as agências em seus portifólios e demonstrações de casos de sucesso que falam que número de likes indicam sucesso de ações. Não fui eu quem inventou isso. Mas aparentemente, isso vira parâmetro de análise apenas quando os números são positivos… Enfim.

      Com relação a questão de público e privado, são coisas diferentes. Aqui, neste episódio, tratamos destes assuntos. Quem sabe num episódio futuro não trabalhamos esta outra questão? Obrigado pela sugestão…

      No mais, acredito que a discussão deve começar de algum lugar, cara. Estamos aqui colocando a cara a tapa. Acho que isso é válido. Pode ser que a coisa cresça e isso será muito bacana se acontecer. O amadurecimento da discussão depende da existência de uma discussão e é por isso que estamos aqui.

  10. Helena Belintani Shigaki Dec 21, 2011

    Muito bom, principalmente a parte do hotsite.
    Abraço!

  11. Este espaço está cada vez melhor pra ler, entender e refletir sobre estes temas que sempre envolveram donos, funcionários e clientes, no mercado de comunicação de BH.

    Concordo muito com o Herbert e o Alexandre.

    • Valeu a mensagem, cara! Concordo que esta discussão está melhor que o conteúdo do podcast em si 🙂

  12. Caio talvez você esteja ignorando outras métricas, abraçando questões estéticas e hotsites de agências convencionais, no mercado de SEO (Search Engine Optimization) por exemplo, hotsite ou landing page é “bacana” sim, principalmente por questões de conversão e mensuração. Abraço a todos!

    • Boas colocações, Raff! Acho que eu falei apenas de um aspecto. Mas reforço: não fui eu quem inventou que a quantidade de curtições no FB é parâmetro de sucesso/fracasso. Isso quem fez foi o pessoal de agências quando falam de seus casos relatando que quanto mais likes, maior o sucesso de uma ação…

  13. A segunda (ou n-ésima) tela, ou talvez o uso de abas, abre possibilidades fascinantes. Discutir sobre estas possibilidades é um papel interessante e útil
    para o ASN.
    Não sendo um profissional da comunicação tive dificuldades em concluir qualquer coisa pró ou contra os hotsites. Mas o debate está muito bom! Sugiro um epísódio com participações múltiplas. Que tal fazer assim: Caio ou Cabeça mandam perguntas (pode ser em texto) e recebem as respostas gravadas em áudio. Replicam e recebem tréplicas. Encaixam tudo no áudio do episódio final. É factível?
    Continuo esperando que alguém me envie um bom poema de Drummond!

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