Voltamos de uma semana de folga (aposto que vocês nem perceberam, né?) para iniciar este novo ano de maneira especial!

🙂

Neste episódio de número 15, contamos com a bela participação de Walter Romano para discutirmos os seguintes assuntos:

0) Feedbacks dos comentários das três edições publicadas antes do natal
GoDaddy e o SOPA: http://www.itworld.com/internet/236843/no-matter-what-happens-sopa-godaddys-troubles-are-just-beginning
http://news.idg.no/cw/art.cfm?id=69E615F3-08A0-FBAE-FB59AFD657A1F683

1) ROI em projetos web (e comunicação)
Texto sobre a Shai: http://webinsider.uol.com.br/2006/05/18/brand-experience-com-alta-propagacao-tente-sexo/
Dicas de leitura:
http://www.submarino.com.br/produto/1/17267/confissoes+de+um+publicitario
http://www.submarino.com.br/produto/1/21567071/tipping+point,+the
http://www.submarino.com.br/produto/1/203229/somos+todos+assassinos

2) Michel Teló
Post do Cabeça: http://www.bonks.com.br/b2/2011/12/27/nene-michel-telo-a-nba-e-o-poder-da-imagem/
TAM – Ivete Sangalo: http://www.youtube.com/watch?v=wlJU8Ro2zVM
Neymar no vestiário: http://www.youtube.com/watch?v=lLpEN1DU9DI
Soldados israelenses armados dançam Teló: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=fP7XlyWdy7s#!

3) Timeline Facebook
Video promocional do Google (ideia semelhante a da timeline do FB): http://www.youtube.com/watch?v=nnsSUqgkDwU&sns=em
Memolane: http://www.memolane.com
Om Malik e os blogs: http://gigaom.com/2011/11/26/10-years-gigaom/

 

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11 comments on “Ainda Sem Nome #15 – ROI, Michel Teló e Facebook

  1. Cesar Giannini Jan 5, 2012

    bom episódio.
    o walteem, deu um gás no negócio, apesar de eu achar que faltaram mais dados sobre o retorno, mas o cara fala com muita propriedade de quem term experiência no ramo. muito bom.
    sobre a questão dos shoppings…. que leva a uma questão maior, do planejamento de longo prazo, resta verificar com maior profundidade nos outros estados, pois parece que vocês se esqueceram que estamos em minas gerais! a terra do pão de queijo, daquele povo pacato, receptivo……… com aquela mentalidade provinciana e tacanha do século XIX, que se esqueceu que estamos no XXI.
    trabalhei como representante comercial em bh por muitos anos e sei a dificuldade que é tentar implantar um novo produto aqui. mesmo com muitos dados favoráveis a dificuldade do mineiro em aceitar a coisas novas é muito grande. falo dos mineiros que estão em uma geração anterior da minha, que também é anterior a de vocês, que provavelmente está na gestão dos shoppings e não aceitariam tal planejamento de longo prazo neste sentido.
    sou usuário novo do face, ainda não tenho domínio sobre a ferramenta e ainda tenho um certo receio de postar tudo lá, bem como fotos. talvez pela experiência de 12 anos na área de TI, onde já vi de tudo. é uma ferramenta que vc deve dominar e não ela te dominar. me lembro do começo do orkut, vários anos atrás, onde criei uma conta e ficava louco se passasse meia hora sem entrar e ver atualizações. fechei a conta depois de dois meses, percebendo que naõ estava preparado para aquilo ainda, tanto que demorei muito para entrar no face, só fiz isso no final do ano passado.
    atualmente, muitas empresas procuram no face e em outras redes sociais, os perfis de seus candidatos a vagas, para ver que tipo de postagem eles fazem, os assuntos comentados e o tipo de comentário. com isso, e também para se preservar e para segurança creio que não se deva colocar tudo lá.
    imagina só uma situação: o cara gosta muito de carros; existem “n” páginas de carros, e o cara “curte” uma página de “carros e mulheres”. claro que as fotos terão mulheres em poses provocativas, a namorada do cara entra no face dele e vê que ele curtiu isso, imagine o pau que isso vai dar… pois ela não entende que ele curtiu por causa dos carros… acha que é por causa das mulheres.. então esta é mais uma razão para verificar sempre seu registro de atividades e limpar o que pode causar algum transtorno em casa e também no trabalho.
    sobre este curtir, esta nova geração tem criado novos termos que eu acho absurdos. já alguns anos, na área de TI, venho ouvindo “startar”, além de outros, mas ouvi recentemente um palestrante falar no rádio que a pessoa tem que ser “laicado” muitas vezes… putz… essa doeu demais…
    no mais, . . . . gerais! lembram disso? 91,7 que depois virou uma xarope mix.
    parabéns caras, pelo episódio 15, caras, que Deus vos abençoe muito neste novo ano caras.
    abraço cara.

  2. Mais descontraído e leve este podcast. Gostei.

    A ideia do Caio sobre como os shoppings podem utilizar o fluxo e consumo das pessoas foi muito providencial. Sai do ambiente puramente mídia.

    Meu único estímulo para entrar em sites de shoppings é para consultar lojas, seus telefones e sites, porém, os filtros quase sempre deixam a desejar.

    Parabéns pelo espaço e pelas reflexões!

  3. Luís Carlos Jan 5, 2012

    Sobre o comentário do Caio falando do “T” no twitter na preça da emrpesa… existe um desses tumblr zuando com a cara dessas pessoas, bem engraçado até com uma reunião de peças do tipo (ondeeuclico.tumblr.com).
    Quanto ao Michel Teló, o cara não era nada obscuro, tem tempos que apareceu por aí, nessas festas universitárias e pra essa galera que curte mais o movimento ele já tava era batido demais, antes desse “Aí se eu te pego” já tinha rolado um outro hit dele “Fugidinha” que tocou muito aí em rádios, bombou na internet e grudou na cabeça de muita gente. Também já tentei entender de várias formas como isso chegou até lá, mas não acredito também que isso foi pago ou combinado de alguma forma. Tem muito jogador brasileiro lá fora e a grande parte tem esse gosto musical maravilhoso, geralmente tem um certo respeito pelos brasileiros. Então acho que isso tudo aí foi só o boca a boca mesmo e um pouco da sorte do Michel Teló. E depois disso tudo tratarei de ler o tipping point logo.
    E na terceira pauta… Achei a timeline bacana! Bem mais bonita que aquele mural antigo, e a versão pra mobile ficou jóia, mas vale pensar nessa questão de ter muitas informações pessoais e ser uma parada meio que convidativa né… as pessoas estão se sentindo mais estimuladas a fazer check ins e postar coisas pessoais demais pra ficar marcado ali.

  4. A discussão do Michel Teló > Tipping Point > Neymar é muito boa e dá pano para manga.

    Estava a alguns dias falando do conceito do Marc Gobé de Emotional Branding para marcas de esporte, e o quanto este tipo de marca (Barcelona, Lakers, Red Soxs, All Blacks, Flamengo e no caso a marca Neymar) tem apelo no seu público. O seu time pode vir de anos e anos sem uma bola dentro e mesmo assim você continua consumindo seus produtos e sua marca.

    Bela edição do ASN. Abraço a todos.

  5. Faaala Caio, curti muito o podcast. Achei a participação do Walter, muito boa mesmo. Parabéns… Eu estou postando esta mensagem exatamente no momento que você comenta sobre o cara vir trabalhar aqui na Bolt e eu perguntar se conhece o ASN. Te confesso, se o cara for ouvinte do AindaSemNome ele vai ganhar pontos comigo. E sobre hotsites – eu não sou a favor nem mesmo contra eles. Inclusive a gente chega a pensar parecido, no entanto, eu acho que ele tem o seu lugar. Mas nem sempre é motivo para que ele exista.

    Sobre os exemplos utilizados pelo Walter (Nike+), falando do lance de oferecer um serviço e não somente uma campanha. SUPER POSITIVO, no entanto são poucas, ou praticamente nenhuma empresa que esteja disposta a uma empreitada deste tipo. Nesta próxima quinta-feira eu estou indo a um cliente de grande porte, apresentar um planejamento de uma ação que visa se tornar um serviço e ter vida mais longa, exatamente como estas citadas, não é a primeira e nem vai ser a última. Vamos ver qual o resultado disso. Vou tentar montar uma apresentação sobre este processo. Pq pensar ações duradouras e transformar uma campanha em algo de mais longo prazo ou até mesmo em um serviço, muita gente pensa, aprovar isto são outros 500. Mas vou mante-los informados sobre estes projetos.

    E ainda falando do exemplo do Shopping, quando o Caio diz que seria ótimo que o shopping guardasse todas as interações ao longo da vida daquele cliente, a mãe entraria lá para ver isso, ver aquilo. Interessante, pq me lembro de oferecer ações deste tipo para o BH Shopping, quando atendemos a conta deles. Eu até outro dia ainda tinha este layout aqui comigo. E na época, se não me engano foi em 2005, ainda não existia praticamente nenhuma das mídias sociais que temos hoje, acho que o Youtube tinha acabado de entrar no Brasil. Mas me lembro de na época não ser aprovado e o motivo era justamente a complexidade de tudo isso e a necessidade do shopping manter tudo isso funcionando e saindo diretamente do negócio deles e passando para se tornar uma comunidade. O projeto não foi adiante. E ainda acho que hoje não iria. E também não vejo relevância em ter a vida do meu filho documentada dentro de um shopping.

    Uma vez, em uma aula, eu comentei que a LG havia lançado uma geladeira com uma tela de lcd e conexão de rede. E ao ler alguns livros da época, que comentavam como seria interessante se a sua geladeira tivesse um histórico do que tem dentro dela e pudesse lhe avisar quando uma certa coisa vai vencer ou que está acabando o leite e já programar uma compra diretamente através do site do supermercado, etc… Me lembro exatamente de que um aluno comentou que não queria que a geladeira nem mesmo o supermercado tivesse acesso a este tipo de dado da vida dele, e que isso não fazia qualquer sentido. E vejo o mesmo acontecendo com a ideia para o shopping. Seria no mínimo, pesquisar e testar esta opção.

    O interessante, é que mais adiante, na conversa sobre a timeline do Facebook, que pede para que a pessoa preencha os dados da vida dela e deixe disponível. Você faz críticas a isto, dizendo que é uma maneira de aprisionar as pessoas e que você não gosta de publicar muita coisa nesta timeline e que prefere fazer isto no seu blog, pois lá você tem o controle das coisas.

    Mas isso é interessante para que o shopping faça, mas no facebook não é tão interessante assim? E lembrando que no Facebook é possível controlar quem vai ver e quem não vai ver suas publicações. Assim como no shopping isso poderia estar debaixo de uma senha e com acesso restrito somente ao visitante dono da senha. Ficou um tanto quanto confuso isso…

    Mas concordamos sim que é interessante pensar em projetos mais duradouros e oferecer mais do que uma simples campanha. E concordo que ações em mídia social não deve ter prazo para morrer, que uma vez aberto o canal ele deve se manter assim. No entanto, não é possível fazer isto a todos nem em qualquer situação.

    Precisamos concordar que temos péssimos profissionais de marketing atuando na maioria das grandes empresas. Estou generalizando e sei que tem gente boa, mas no geral, a qualidade é baixa e em alguns casos sofrível.

    Uma vez, conversando com um diretor de criação da BBDO de Buenos Aires, ele comentou comigo que sente nos Gestores de Marketing, que muitos deles são usuários de internet, alguns deles usuários pesados, todos fazem uso de smartphones… etc… estão por dentro do que está acontecendo… Mas no momento de aprovar uma campanha, ainda pensa um século atrasado. Aprovando o bom e velho anúncio de TV, AD Revista… etc… e a verba para algo no digital é sempre menor. E isso na Argentina, que diga-se de passagem, a muito tempo vem dando baile no Brasil em termos de publicidade.

    E muito do que a gente vê por ai, das campanhas desconectadas… uma coisa na internet e outra coisa na rua… etc… se deve ao fato do modelo de trabalho no Brasil. Ontem eu estava falado sobre isso com o Gazel, que infelizmente as agências criaram um monstro chamado BV – bonificação por veiculação – onde na maioria das vezes ela praticamente dá a criação para ganhar na veiculação de um comercial na TV, e não está interessada em uma ação digital que não paga nada a ela em termos de BV. Quem neste mundo vai deixar de ganhar 20, 15 ou 10% de uma veiculação de 30seg de um comercial em horário nobre da Globo nacional pra fazer uma ação digital que não vai pagar nada? O problema é que alguns clientes começam a não aceitar este formato… e as agências agora estão presas em um formato falido e não estão vendo como sair dele. As digitais já nasceram neste novo formato, vendendo a criação e não a veiculação. Então vai ser mais fácil. O modelo de comunicação precisa mudar. Felizmente tenho visto que algumas empresas ensaiam estas mudanças, e aos poucos ela vem acontecendo, mas não é fácil. Então eu acho que o buraco é muito mais embaixo do que falar que hotsite não funciona. A coisa é mais profunda, e falar isso é superficial demais para pessoas que tem o conhecimento que sabemos que vocês têm.

    Sobre métricas, acho fundamental ter métricas. E acho que número de likes pode sim ser uma métrica. Mas com certeza não é a única e com certeza precisamos repensar algumas ações. Visar somente likes pode não ser uma boa. Promoções com brindes também não são uma boa, a gente pode estar criando uma audiência que só reage a este tipo de estímulo. E não interage com qualidade. Mas pra isso a gente precisa conhecer muito bem o público e o cliente – e entender como é a curva de atividade dele nas redes sociais. Em geral, o mais sadio é um gráfico que tem na linha horizontal o tempo, e na vertical o número de interações, e ela inicie do zero e demore um tempo médio para ir crescendo (vencendo a inércia) e depois ganhe mais velocidade e demore mais tempo na estabilidade. No entanto, a regra do cliente é uma curva que tenha um crescimento espantoso em pouco tempo, no entanto, este tipo de curva tem uma tendência a ter um breve período no topo e quase nada na estabilidade. E cabe para a agência entender os dois e produzir algo que consiga fazer o meio termo. Ou definir com o cliente qual é a real expectativa e trabalhar para isso.

    Pessoal, no geral foi isso… com certeza vou me lembrar de algo mais… e se der tempo, escrevo novamente.

    Parabéns pelo número 15 e vamos torcendo pro mundo não acabar este ano.

  6. Alvaro Braga Jan 11, 2012

    Olha gente, se o mundo acabar e nós não resolvermos por definitivo essa questão do hotsite eu vou morrer irrealizado, hehe.

    A questão é que a mentalidade de quem produz hoje pra internet realmente não se convence mais tão facilmente com a ideia de produzir sites exclusivos para campanhas. As argumentações anexadas, em oposição, geralmente passam pelo pensamento de interação social; pela construção de presença em diferentes comunidades; pela fraqueza de métricas, pela diluição das necessidades da campanha em ações diferentes; em plataformas diferentes, enfim (x1). E de fato isso é reflexo do amadurecimento profissional que nosso mercado teve nos últimos 5 anos.

    A pulga que permanece atrás da orelha é se nesse movimento nós realmente conseguimos aprender algo, ou se foi somente foi o vento que mudou de direção e ficamos tão obsessivos com outras coisas que paramos de dar atenção aos sites promocionais. Pessoalmente, meu pensamento se inclina a considerar que o movimento social na internet grande demais, atropelou todo mundo, inclusive as velhas convicções. Nós passamos a pensar nisso, aprender isso, viver isso e vender isso. O mercado mudou, mas certamente não foi um movimento que começou em nós, profissionais. Nós começamos isso mais ou menos junto dos grande canais aglutinadores de audiência, da própria mídia que inflacionou todas as percepções sobre o tema, principalmente dos clientes, que passaram a ter interesse também.

    Mas enfim (x2), meu ponto é que se não somos assim tão exclusivamente responsáveis por isso tudo, não é certo conclamarmos que a mudança da visão sobre ações promocionais deriva puramente de um amadurecimento profissional ( talvez seja mais de tanto o Caio bater na gente 😛 ). Mas eu penso muito que o fiel da balança é o próprio cliente, de forma que se um site promocional ganhasse cheiro novo e voltasse a ser afeiçoado por quem paga, começaria a ser feito denovo, independente de toda a discussão sobre a pertinência da ação em detrimento de tantas outras tantas ações possíveis. Eu penso assim desde meados do ano passado, quando eu vi um vídeo sobre um dos primeiros “iAds” que aconteceram. Era uma ação para o carro Lead, da Nissan, produzido em LA, lógico (link: http://youtu.be/1WDSDXuCbS8).

    Na época, chegamos a sentir alguns “sinais” que a idéia era altamente capaz de viabilizar novos investimentos, e era… essencialmente, um hotsite, rs. Alguns meses depois, começamos a ver surgindo um monte de sites promocionais produzidos no exterior, principalmente para tablets. E eram “animadinhos”, como sempre, “barulhentinhos” como sempre, e “quebradores de heurísticas” como sempre, hehe. (ex. p/iPad: http://www.nespresso.com/dhjana) … e lá pro final do ano, a minha crença na morte dos hotsites já não era mais tão vigorosa.

    Enfim (x3), apesar de todo o “frisson” acerca da mobilidade, temos um consumo ainda muito frio disso aqui. Minha mãe não consegue ler alguns links no aclamado Globo.com sem dar pinch/zoom e ficar meio perdida; nem todas as mães estão por aí usando Tablet (nem mesmo as jovens); e somente essa semana, eu acho, que a Folha lançou um suporte mais decente para mobilidade. A produção, todavia, já está bem quente, o mercado parece se dirigir para o Global, a produtora do hotsite Dhjana da Nespresso é parisiense, e quem acessar o site vai ver que está em português. Eu diria que essas veias tendem a engrossar por aqui também, a partir do momentos que as “suítes criativas” para HTML5 começarem a serem disponibilizadas, principalmente via Pirate Bay XD.

    A abordagem da internet enquanto serviço é também um papo (bom) pra escrever mais tarde, hehe. Acabou meu tempo, hehe.

    Já volto!

  7. Pessoal, que bom que vocês gostaram do episódio. Foi uma oportunidade boa de compartilhar algumas ideias, ainda que algumas delas (como o ROI) ainda mereçam mais aprofundamento e novas reflexões.

    Como uma extensão da minha participação no episódio, gostaria de compartilhar com vocês uma frase muita interessante que o pessoal da @perestroika utiliza com frequência para se referir à comunicação contemporânea:

    “A comunicação tradicional sempre teve uma lógica de display advertising. Ela encontrava um lugar e usava como mídia. Esse raciocínio fez com que a internet, erradamente, fosse vista assim. Mas a internet é muito mais do que uma mídia. É preciso entender a sua estética como plataforma / ambiente / universo. Para, depois sim, passarmos a vê-la (também) como mídia.”

    E vamos nessa, desbravando essas novas trilhas.

  8. Helena Belintani Shigaki Jan 11, 2012

    Ótimo Podcast! Parabéns aos três!
    Estes dias eu li um tópico do B9 sobre o uso criativo do Timeline do Facebook, achei o projeto um pouco fraco e sem muita divulgação, mas a Autoridade Anti-Drogas de Israel usou para mostrar como seria a vida com e sem drogas. http://www.brainstorm9.com.br/28033/social-media/a-timeline-do-facebook-mais-criativa-ate-agora/

    Com relação ao item 2 da discussão, o caso da Ivete, concordo em partes com vocês. Poderia ser uma outra pessoa (claro), mas na época eles selecionaram a Ivete devido a sua popularidade e simpatia. O comandante Rolim, na medida do possível, faz algo semelhante com os passageiros na embarque ou desembarque; assim ele consegue atender melhor os seus clientes e saber se gostaram ou não do voo. Os clientes se “sentem importantes” e mais satisfeitos com a companhia aérea!

    Abraço!

    • Helena Belintani Shigaki Jan 15, 2012

      Uai, cadê o ASN desta semana? rsrs
      Abs!
      Helena

  9. Olá.
    Ouço o ASN de forma aleatória, como faço com a maioria dos podcasts. Nesse 15º episódio tive que pegar uma caneta e anotar no papel algumas coisas:

    A idéia do shopping é muito legal. Eu me lembro muito do hotsite que fizeram para o lançamento do Fiat Idea. Nele a gente fazia animações com ‘massinha’ e podia enviar para os amigos as historinhas que montávamos. Nunca mais vi o site. Esse é o problema: a coisa some. A continuidade é o mais interessante deste tipo de investida que o Caio comentou. Lembro também de uma ação da Globo.com no dia das mães. Você preenchia um pequeno formulário e enviava a foto. Isso gerava um link que mandávamos para a mamãe. Ao abrir o link era uma página da Globo.com com uma notícia em destaque dentre outras: “Fulana é eleita a melhor mãe do mundo”.

    Recentemente numa sessão de autógrafos a livraria publicou no flick as fotos de todos que compareceram. Mais legal do que ver minha foto por lá foi (re)ver amigos que também gostam e que compareceram à sessão de autógrafos. Além de ter um histórico da criança o shopping possivelmente poderia criar algum tipo de ligação entre as crianças que freqüentaram aquele shopping que teriam o shopping como uma memória em comum – o que é muito legal também. O orkut no início era um barato encontrar amigos dos tempos de escola.

    Empresa que dá RT em elogio só não é pior do que a que condiciona promoção a seguir perfil. O curioso é que ela repassa o elogio, mas quando você vai lá e verifica a quem e o que ela está respondendo na maioria dos casos é uma queixa. Algumas é impossível seguir, pois além de não oferecer nada de relevante ainda entulham de informação desnecessária.

    MICHEL TELÓ
    O ‘efeito’ Michel Teló penso que fugiu [sem trocadilho com o antigo sucesso ‘fugidinha’] do controle de todos, inclusive do próprio Michel.

    A espontaneidade foi a máquina propulsora dessa história toda. Penso ser impossível ser algo planejado ou proposital em qualquer que seja o ponto. A FIFA proíbe ações coordenadas na comemoração do gol justamente para não tirar a espontaneidade da comemoração [na verdade é para não tirar o foco do patrocinador da camisa do jogador], tanto que o próprio Neymar tomou cartão amarelo por utilizar um acessório ao comemorar um gol o que acabou se tornando uma ação frustrada.

    Um conjunto de fatores contribuem para o ‘efeito Teló’: Neymar sempre foi jogador irreverente; No Santos iniciou com outros jogadores novos no time ficou conhecido desde os tempos de Robinho como ‘Meninos da Vila [Belmiro]’; As danças nunca foram debochadas e sim irreverentes por isso conquistam o torcedor. O gol é alegria. A coreografia da dança é simples e fácil de fazerem na hora do gol. O responsável pelo ‘efeito Teló’ é o Cristiano Ronaldo que a executou vestindo a camisa do time mais “visto” no mundo, ao lado do Barcelona. Tanto que Neymar já fez várias outras coreografias e vive aparecendo publicamente com o grupo Exaltasamba e nem por isso o grupo se destaca como ocorreu com Teló.

    Foi muito engraçado o espanto do Caio perguntando: “Como o Cristiano Ronaldo ouve Michel Telo?”. Jogadores de futebol freqüentam show de grupos de pagode e cantores sertanejos. E os funks também têm seu lugar. Lembra do celular do Ronaldo Fenômeno tocando durante uma coletiva o que viria a se tornar mais um hit de verão: ‘se ela danço eu danço…’

    O vídeo do Neymar não é armado. O Santos tem a TV Santos que acompanha os bastidores dos jogos. Esse vídeo no link aqui do post do ASN é um trecho deste vídeo aqui que é o que o Santos faz normalmente em jogos do Peixe.

    O que fazer e quem o faz conta muito: o Neto Berola dançando Michel Telo não funciona, mas quando ele fez o gesto do Reinaldo isso repercutiu na imprensa esportiva nacional.

    FACEBOOK
    Gostei muito da timeline. Dá trabalho preencher, mas eu penso que a gente vai acabar preenchendo. Somos nostálgicos e cultivamos memórias.

    A pessoa que reluta em fazer uma queixa temendo, no futuro, ser retaliado pela empresa está fazendo média. Não vejo problema algum em reclamar de uma empresa e/ou serviço nas redes sociais. Se isso for feito com o devido respeito não há problema algum. As redes sociais estão aí também para isso.

    De uns tempos para cá tenho me queixado no twitter e as respostas além de mais rápidas são mais eficientes. A bronca no twitter tem se mostrado muito eficaz. Não sou favorável a ataques gratuitos.

    Agora não tem coisa mais chata que o tal do check-in. A não ser que você esteja num lugar no mínimo curioso e que isso seja interessante é insuportável saber que você está em determinado local todos os dias. Quando eu estava em Alto Paraíso de Goiás eu fiz check-in, mas fazer isso no meu trabalho que eu estou diariamente não tem graça além de não ser da conta de boa parte das pessoas com as quais me relaciono na rede saber onde eu trabalho.

    Por falar em relacionamento na rede, é muito chato essa gente que leva um clique, um recusar ou um ‘deixar de seguir’ a sério. O relacionamento não é necessariamente de amizade. O problema é a palavra “amigo”. Temos a relação patrão x empregado, professor x aluno. Então um professor não querer ter o aluno no facebook é [ou deveria ser] perfeitamente normal. Isso é a versão nova do comenta no meu blog que eu comento no seu. Se você me segue não necessariamente tenho que seguir você.

    Outro dia alguns colegas de trabalho comentaram no facebook sobre folgas prêmio concedidas pelo gerente. A discussão acabou nos critérios e, de repente, surge O GERENTE dando suas justificativas. Não penso que ali seja lugar disso. Aliás, meu gerente me adicionou no facebook e rolou uma tensão, devo confessar. Mas depois passou, afinal, nossa relação é profissional.

    Perdoe o comentário prolixo.

  10. Excelente podcast.
    Sobre a ideia do shopping do Caio, sei não, investir em algo social em sites privados nessa era feicebuquiana é complicado e acaba gerando desconfiança (coisa que os “internautas” estão adquirindo aos poucos, finalmente), por outro lado, integrando o site todo no Facebook acaba gerando algo pouco autêntico e inovador, aí fica por conta do cara que desenvolve essa ideia saber o ideal na hora de medir as duas coisas.
    Sobre o Michel Teló: como diz o meu primo @oprimo, inventamos a nova Macarena.
    E vocês acertaram em cheio ao explicar a proposta da timeline do Facebook. Bom pra eles. 🙂
    Olha só, estou “disponível no mercado” e vou colocar no meu currículo então que escuto o Ainda Sem Nome porém abomino hot sites e tal, hahah. Abraço!

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