Opa, amigos! Episódio novo do ASN no ar, ainda embasbacados com a repercussão do episódio #71.
Sobre o episódio anterior, uma retificação. Por diversas vezes utilizamos o termo “deficiente”, quando o correto é “pessoa com deficiência”, como pontuado pela Adriana Ferreira. O termo errado faz com que o foco fique na diferença. Agradecemos a observação. 🙂
Falamos sobre a batalha de chefs, conteúdo produzido pelo Mercado Central de Belo Horizonte, que é muito interessante, embora pareça com os realities mais famosos do mercado. Aproveitamos para falar dos mercados centrais desse Brasil varonil, Anthony Bourdain e outros programas de culinária. Bônus: A gentrificação acaba com a comida barata.
Em seguida, falamos da velha batalha sobre a segunda tela, mas agora com uma diferença. A TV não é mais a primeira tela de muita gente.
Finalmente, Donald Trump quer fechar certas partes da internet para evitar a propaganda de grupos extremistas. O que sai disso é só mais um pouco do espiral de agressões e ofensas que as notícias na internet geram.
E o momento Jabá do Ainda sem Nome!
Confira o primeiro episódio da segunda temporada da web série “É melhor ser solteiro?”, que tem a produção executiva do Caio e da rede.bz.
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E, finalmente, faça como a Joyce Campos, Narcélio Filho, Raphael Calmeto, Fabio Mariano, Ana Luíza, Elizabeth Connolly, a própria Adriana Ferreira, Isadora Fernandes e o Humberto Massa. Escute, comente e compartilhe esse episódio!
Nos vemos na semana que vem!
Acho que se tem que diferenciar a TV (hardware) da TV (produtor de conteúdo / operador de cabo / Rede Globo). Trabalhei em um produto de TV (http://www.ray.co) e as evidências são de que a TV hardware vai sempre ser a primeira tela. É muito inconveniente assistir programação de longa duração (filme, NFL, jogo de futebol) em uma tela pequena de um tablet ou telefone. Por isso o sucesso dos streaming sticks: juntar a programação on-demand que os novos consumidores querem com a conveniência de uma tela massiva e confortável.
Também não acho que o produtor de conteúdo vá morrer; acho que só o formato – um programa após o outro, linearmente – é que vai morrer. Pra mim, o futuro é toda a programação disponível para que os assinantes possam montar a própria grade. Mas ainda assim vai haver na sala uma telona mostrando alguma coisa, e esse foi um dos feedbacks mais fortes dos focus groups do Ray: Por que isso não está na TV? So there you go.
Quanto ao Donald Trump: ele é bem maluco, óbvio, e não tem muito conhecimento sobre como funciona o mundo. No entanto, tem um talento nato em brincar com a mídia como quer, e agora está fazendo o mesmo com os macacos velhos da política. Ninguém sabe explicar e/ou responder como ele faz isso, e nesse aspecto acho o aparecimento dele algo muito positivo: questionar assuntos que ou as pessoas discutem dentro de casa, mas não na rua, e virar o mundo da imprensa e da política de cabeça pra baixo. A ascensão dele nas pesquisas mostra que os políticos e a imprensa tradicionais estão completamente dissociadas de uma parcela importante da população americana.
Esse é um benefício da incorreção política que muitas pessoas falham em ver: quando se dá liberdade total para que as pessoas falem o que querem, é muito mais fácil saber o que elas representam. Se o Donald Trump estivesse falando platitudes sobre integração e multiculturalismo, nunca se saberia quem ele realmente é. A correção política pode fazer com que todo mundo se sinta super confortável nos seus “safe spaces” (ugh), mas também é um importante véu para pessoas de conduta deplorável se esconderem.
1 – Faltou falar do Ver-o-Peso de Belém
2 – O Gordon Ramsay tem o Kitchen’s Nightmare e ele é um cara bacana, principalmente no UK (vê no VPN)
Comentando no local correto hoje 🙂
1 – sobre os chefs escrotos. já fiz uns bicos de garçon numa época que tava atoa em alguns bares/restaurantes e fiquei impressionado em como o comportamento dos chefs é parecido com os mais babacas dos reality shows. quanto mais novo o chef, mais babaca é com os funcionários do local. aí fico sem saber, se sempre foi assim em cozinhas profissionais ou se são esses reality shows que contribuem pra esse tipo de comportamento idiota dos chefs. comentei com vários amigos na época : nossa cara, a cozinha la do lugar é tão escrtoa quanto a gente vê aí nesses programas.
2 – não sei se fui a única pessoa que teve essa conversa com você Caio, mas quando terminei de assisti Master of None e fui te indicar, você comentou que o Lucas Cancela tinha falado muito bem e tava na sua lista, aí comentei sobre isso da linguagem ‘atual’ que o Netflix vem usado em todas as suas produções. Master of None é a que evidencia isso melhor. é muito fácil e até agradável, se identificar com o personagem ali pois ele usa os mesmos serviços que você, comenta sobre as mesmas coisas. dois pontos ainda sobre e não muito a ver com o assunto: a trilha sonora é maravilhosa! e.. aquele episódio número 2, que fala da nossa relação com os pais, foi libertador pra mim.
3 – sugestão de pauta: acho que ja fiz isso no começo do ainda sem nome, mas seria bacana um episódio de indicação do que vocês andam consumindo de cultura (livros..filmes..músicas.. até apps como falaram um pouco dos de música e podcasts nesse episódio) sei que isso é quase um clichezão dos podcasts br, mas acho bem legal. toda vez que me interesso por um autor, vou procurar o que o cara faz, na intenção de aprender um pouco mais e saber também quais os costumes daquela pessoa pra ter chegado aquele tipo de comportamento. se gosto de um professor, vou ver o lattes dele pra saber o que ele pesquisa ou escreve e possivelmente o influenciou pra ter chegado aquela opinião bacana. se gosto de uma banda, procuro saber mais sobre os músicos, ver se tem algum projeto paralelo ou solo e que pode ser bom também. enfim, fica aí o pedido/dica.
4 – mais um pedido baseado na fala de vocês sobre pessoas com o pensamento diferente. por favor, façam mais episódios com convidados, e de preferência que não seja amigo ou conhecido de algum de vocês, pois a chance de ter uma opinião diferente pode ser maior 😀